Dilacoron 80 mg Com 30 Comprimidos
Cód: 413
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Descrição
Dilacoron 80 mg Com 30 Comprimidos
Especificações
Dilacoron
Formas Farmacêuticas e Apresentações de Dilacoron
Comprimidos Revestidos:Dilacoron 80mg - Embalagem com 30 comprimidos revestidos sulcados.
Dilacoron 120mg AP - Embalagem com 20 comprimidos revestidos.
Dilacoron 240mg Retard - Embalagem com 10 ou 30 comprimidos.
Solução Injetável:
Solução Injetável - Embalagem com 5 ampolas de 2ml
Composição de Dilacoron
A forma oral de liberação normal contém 80mg de cloridrato de verapamila (Dilacoron 80 mg).
A forma oral de liberação gradativa contém 120 mg de cloridrato de verapamila (Dilacoron AP).
A forma Retard, desenvolvida para uma cinética de liberação e níveis plasmáticos de 24h, contêm 240 mg de cloridrato de verapamila (Dilacoron Retard).
A forma injetável contém 5mg de cloridrato de verapamila em 2ml de solução fisiológica.
INFORMAÇÃO AO PACIENTE:
Conservar os comprimidos em lugar fresco, ao abrigo da luz e umidade, e a solução injetável em lugar fresco, ao abrigo da luz.
O prazo de validade é 42 meses para os comprimidos e de 60 meses para solução injetável, a contar da data de sua fabricação.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Assim como qualquer medicamento, Dilacoron só deve ser usado durante o primeiro trimestre de gravidez, sob orientação e cuidados médicos.
A ocorrência de gestação durante o uso do medicamento deve ser comunicado imediatamente ao médico.
O uso do produto durante a amamentação deve ser feito somente sob orientação e cuidados médicos.
O produto deve ser usado de acordo com orientação dada pelo médico e somente ele poderá recomendar a sua interrupção.
No caso de surgirem reações desagradáveis, tais como: cansaço, vertigem, cefaléia, fraqueza, náusea, constipação, palpitações, falta de ar, tosse e retenção urinária, o médico deve ser imediatamente comunicado.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Pacientes com distúrbios hepáticos e/ou renais devem comunicar o fato ao médico.
Não se deve ingerir bebidas alcoólicas durante o uso de Dilacoron.
NÃO TOME REMÉDIOS SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Dilacoron contém como princípio ativo o cloridrato de verapamila, um derivado sintético da papaverina, protótipo de um grupo de compostos que apresentam a propriedade comum de inibir seletivamente o fluxo dos íons cálcio para célula, através da membrana.
O Cloridrato de verapamila é o cloridrato de isopropil - (N-metil-N-homoveratril) - aminopropil-3, 4 - dimetoxifenil - acetonitrilo.
Está bem estabelecido que o processo de contração em toda célula muscular é desencadeado pela elevação da concentração de cálcio intracelular. O cálcio desencadeia o mecanismo de deslocamento dos filamentos de actina e miosina, ao liberar o sítios ativos da actna, permitindo que as extremidades de miosina se fixem e iniciem o deslocamento.
Em níveis terapêuticos do cloridrato de verapamila inibe ao transporte transmembrana do íons cálcio através de "canais lentos" ou "canais de cálcio", diminuindo, assim, o cálcio intracelular disponível para iniciar o processo de contração muscular e modificando os fenômenos elétricos a nível da membrana celular. O cloridrato de verapamila exerce sua ação bloqueante dos "canais lentos", fixando-se a face interna da membrana e, por isso, necessita entrar na célula para exercer seu efeito.
Basta uma molécula de verapamila para interagir com o sítio receptor.
Clinicamente, a ação bloqueante dos canais lentos exercida pelo cloridrato de verapamila é especificada para dois tipos de músculos, o músculo liso vascular e as fibras musculares do sistema cardíaco de condução.
O cloridrato de verapamila bloqueia os canais de cálcio do músculo liso arterial. O cloridrato de verapamila bloqueia os canais de cálcio em alguns locais específicos do sistema cardíaco de condução (principalmente o nódulo AV) diminuindo a transmissão dos estímulos ectópicos do átrio para o ventrículo e controlando a freqüência cardíaca. Por suas ações combinadas, vascular e cardíaca, a vasodilatação induzida por cloridrato verapamila não se acompanha de taquicardia reflexa, como habitualmente ocorre com outros vasodilatadores.
Devido a estas ações na, insuficiência coronária aguda e crônica (angina de peito), Dilacoron por via oral reduz o consumo de nitritos, o número de crises angionosas, normaliza as alterações do segmento ST e aumenta a tolerância do esforço físico.
No tratamento de hipertensão, Dilacoron por via oral, assim como outros vasodilatadores anti-hipertensivos, reduz a resistência vascular periférica, com a vantagem de não induzir efeito reflexo taquicardizante e manter o débito cardíaco inalterado. Nesse sentido corresponde a administração conjunta de betabloqueador e
vasodilatador anti-hipertensivo. Dilacoron mantém ou aumenta a função renal, aumenta o fluxo plasmático, o filtrado glomerular, o fluxo urinário e a excreção de sódio. Quando associados a diuréticos diminui a perda de potássio.
A redução pressórica e gradativa e não acompanhada de hipotesão ortostática. Adicionalmente, Dilacoron por via oral restaura a reatividade vascular fisiológica ao exercício.
Nas arritmias taquicárdicas, Dilacoron por via oral promove a manuntenção do ritmo sinusal e faz a profilaxia de crises da maioria dos pacientes com taquicardia paroxística supraventricular. Produz reversão e/ou redução da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação e "flutter" atrial e reduz ou elimina a extrassistolia,
especialmente em arritmias da insuficiência coronariana e da Doença de Chagas, neste caso quando usado em doses mais elevadas.
Como profilaxia de arritmias após o infarto, Dilacoron por via oral evita o surgimento de arritmias em pacientes com antecedente de infarto, reduz a sua incidência após o infarto recente e oferece um efeito miocardioprotetor, quando não acompanhado de hipotensão ou bradicardia.
Sob a forma injetável, em poucos minutos promove a reversão ao ritmo sinusal da grande maioria (acima de 90%) dos casos de Taquicardia Paroxística Supraventricular, a reversão ao ritmo sinusal e/ou normalização da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação auricular aguda e crônica, bem como do "Flutter" atrial. Dilacoron injetável suprime focos ectópicos, especialmente supraventriculares. Durante a anestesia com halotano (com ou sem emprego de adrenalina) faz a profilaxia e tratamento de extrassislolias, especialmente ventriculares.
Nas crises hipertensivas, Dilacoron injetável em poucos minutos produz queda da pressão sangüínea sistólica e diastólica da ordem de 20 a 30% sem atingir níveis de hipotensão, especialmente naqueles pacientes com complicações hipertensivas como encefalopatia hipertensiva, epistaxes, aneurisma dissecante da aorta,
toxemia gravídica, etc.
Na hipertensão grave acelerada, Dilacoron injetável, quando aplicado em sessões sucessivas durante 1 a 2 semanas, reduz os níveis pressóricos, promovendo a readaptação dos barorreceptores, tornando, assim, o paciente mais responsivo a terapêutica oral.
Indicações de Dilacoron
Dilacoron oral está indicado em:
1.Isquemia miocárdica a.isquemia silenciosa;
b.angina crônica estável(clássica angina de esforço);
c.angina de repouso
angina vasospastica(variante de Prinzmetal)
angina instável("in crescendo","pré-infarto")
2.Hipertensão arterial leve e moderada
Para tratamento da hipertensão arterial leve e moderada, em monoterapia, Dilacoron tem a vantagem de poder ser usado em pacientes onde outras medicações estão contra-indicadas ou não são bem toleradas, tais como nos portadores de asma, diabetes mellitus, depressão, transtornos da função sexual, vasculopatia cerebral ou periférica, doença coronariana, hiperlipidemias, hiperuricemia e senilidade.
3.Profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas
Dilacoron injetável está indicado para as taquicardias supraventriculares paroxística e crise hipertensiva:
a.conversão rápida para o ritmo sinusal das taquicardias supraventriculares paroxísticas incluindo aquelas associadas a feixes anômalos (Síndrome de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
b.controle temporário da resposta ventricular rápida no "flutter" ou fibrilação atrial, exceto quando associados com feixes anômalos (Síndrome de Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine).
c.redução dos níveis pressóricos na crise hipertensiva e na refratária.
Contra-Indicações de Dilacoron
hipotensão severa(exceto quando por crise de arritmia);
choque cardiogênico;
insuficiência ventricular esquerda;
bloqueio AV de segundo e terceiro graus;
síndrome do nódulo sinusal;
insuficiência cardíaca congestiva;
bradicardia acentuada(abaixo de 50 b.p.m.);
flutter ou fibrilação atrial associada a feixe anômalo (Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine);
hipersensibilidade ao cloridrato de verapamila;
administração simultânea de betabloqueadores por via intravenosa.
Precauções de Dilacoron
Uso Pediátrico:
Deve-se ter bastante cautela ao administrar cloridrato de verapamila.
Estudos controlados com verapamila em pacientes pediátricos ainda não foram realizados, mas experiências com administração endovenosa em mais de 250 pacientes, metade abaixo de 12 meses de idade e cerca de 25% de recém-nascidos, indicam que os resultados do tratamento são similares aos observados em adultos. Entretanto, graves efeitos colaterais tem ocorrido, principalmente com a administração endovenosa em neonatos.
Uso na gravidez:
Estudos de reprodução realizados em coelhos e ratos com cloridrato de verapamila oral em doses de 1,5 (15 mg/kg/dia) e 6 (60 mg/kg/dia) vezes a dose oral diária do homem, respectivamente, não revelaram evidência de teratogenicidade. Entretanto, como nem sempre os estudos realizados em animais predizem a resposta para o homem, o uso de verapamila durante a gravidez deve ser bem avaliado quanto a relação risco-benefício. Cloridrato de verapamila atravessa a barreira placentária e pode ser detectado no sangue da veia umbilical durante o parto.
Uso na lactação:
O cloridrato de verapamila também é excretado no leite materno. Devido a possível ocorrência de reações adversas em lactentes, deve-se interromper a lactação durante o tratamento de Dilacoron.
Outros:
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o uso de Dilacoron.
Em pacientes com função hepática limitada, o efeito do cloridrato de verapamila, dependendo da gravidade do caso, se intensifica e se prolonga
devido ao metabolismo retardado do fármaco.
Por conseguinte, nestes casos se deve ajustar muito cuidadosa a dosificação e começar com doses menores.
Administração intravenosa:
Administração intravenosa somente deve ser praticada pelo médico.
Aconselha-se especial precaução em: bloqueio AV de I grau, bradicardia < 50 batidas/min.; hipotensão<90 mmHg, sistolia e taquicardias
ventriculares (complexo QRS>0,12 seg.). Em pacientes com distrofia muscular progressivas há observado depois da administração de varepamila por via intravenosa um caso de parada respiratório por falha da função muscular.
Na insuficiência coronária aguda a administração intravenosa só deve ser realizada observando cuidadosamente a indicação (exclusão de inforto do miocárdio) e baixo estricto do paciente.
Durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre e durante a lactaç&a